quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Memórias...

Era uma vez, numa altura bem remota, uma expressão que usavamos que era algo do género, “Rodopia fita cola, teia de aranha bolo do caco...” onde os tempos de diversão e brincadeira eram bastantes. Parece que já foi há tantos anos atrás. Semana Gastronómica, uma em cada ano sempre com histórias diferentes. As pessoas queixam-se mas estão sempre lá, seja para provar um pouco da bela comida madeirense, seja para beber mais uma cerveja regional, a nossa bem amada CORAL, seja para uma boa dentada no saboroso bolo do caco com manteiga de alho, seja para uma boa espetada, uns caramujos ou lapas, as peixarias vindas do Caniçal, ou o algodão doce ou provarem mais um churro de chocolate, apostar nos pastéis de nata dos pastéis com amor ou nas queijadas do galã, seja pelas moelas ou corações de galinha ou até mesmo só para ver quem lá está na festa para as bilhardeiras terem tema de conversa no dia seguinte, tudo conta e faz parte da Semana Gastronómica. Lembraste da altura em que iamos para o bar do Rui nuno? Ou antes para o El Sombrero, ou até mesmo o Netinho, ou o velho moinho, ou então as típicas visitas ao Porto da Cruz seguindo-se as loucas aventuras até Sao Jorge. Obviamente temos que destacar o antigo Bucarão, o Françês, o Americano, o Karaoki, o Escondidinho, a La Barca, o Cacto e claramente o local mais destacado de todos, o Casco!

Quer queiramos quer não faz tudo parte da nossa juventude e as vezes nem nos apercebemos como o tempo passa tão rápido.

E os jogos juvenis da aventura protagonizados no Caniçal? Ou os jogos decorridos no chão da lagoa? Ou até mesmo os efectuados em Santana quando o Zé adoeceu e eu e o Bruno fizemos o melhor tempo de orientação de todos, à frente dos bombeiros, dos escuteiros profissionais, dos elementos do exército, etc... e os acampamentos dos escuteiros? Ou os acampamentos no pico das pedras ou em Santana, na Portela, no Fanal, no Rabaçal, no Ribeiro Frio, no Chão da Lagoa, no Montado do Pereiro, enfim...

E lembraste da viagem com os escuteiros à expo 98? Já tem 10 anos!! E a viagem de final de décimo segundo ano a Canárias e a Torremolinos? E as quatro recepções ao caloiro na covilhã? As idas ao Rosa, as idas ao pavilhão para assistir aos concertos, o jantar de madeirenses, os dois anos no Porto, as constantes visitas ao Barcarola para comer a maravilhosa francesinha à moda do Porto, as saidas na ribeira, as idas à feira, as viagens a Santarém e a Coimbra.. E o belo Porto Santo como era antigamente? Primeiramente acampados no parque de campismo depois alojados em casas com sete ou oito pessoas. Passagens obrigatórias no zarco, na tasca do vinho do Porto santo, no Big Boy, na boca do inferno, no challenger, e obviamente na praia para o volei de praia. O Porto santo de hoje em dia já na tem nada a ver com aquilo que era antigamente.

Pois é, como diz o ditado, a vida são 3 dias e qualquer dia estamos a chegar ao teceiro. Aproveita a vida ao máximo.

Live Life, Love Life, Celebrate Life!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Depois da Madeira, o Algarve!


Dia12 de Setembro de 2008 apanho mais um voo da TAP para Lisboa com a duração de uma hora e trinta e cinco minutos. A bordo é sempre servida a “maravilhosa” refeição que consiste numa simples sandes fria normalmente com bacon, queijo e alface. Habitualmente rejeito a refeição ficanco apenas pelo café ou chá. Por outro lado na Qatar Airwais a comida é excelente. Se tiveres acedido ao site e preenchido o registo podes escolher o tipo de comida que preferes e quando viajares com eles tens a opção que escolheste. Eu por exemplo escolhi comida vegetariana e das quatro vezes que viajei com eles a hospedeira chegou sempre ao meu lado a perguntar, Sr. Carlos Romão? Aqui tem o seu pedido.. Era sempre um prato diferente dos outros passageiros pois o nao vemos tanta gente assim a comer comida vegetariana. Mas isso ja são outras histórias.
Chegado a Lisboa e ao percorrer os azulejos do aeroporto ao encontro da minha mala estava a pensar como ia para Faro, se apanhava o comboio ou se o autocarro. Depois de apanhar a mala e ao dirigir-me para a porta de saida eis que aparece-me a Vania Serrano! Ah pois, que bela surpresa, veio a Lisboa buscar-me ao aeroporto, e esta hein... Fiquei super contente como é óbvio. Já nem fomos para faro, ficamos ali por Lisboa. No dia seguinte, sábado, toca a conduzir para Faro, mal sabia eu o que me esperava.
Chegados a Faro e depois de instalados foi tempo de descansar pois dai a umas horas era altura para um jantar romantico embora fosse num rodizio de pizzas. A caminho da piazzaria não tinha realmente fome nenhuma mas a ideia de comer sabe sempre bem. Chegados lá, o parque estava cheio, havia uma despedida de solteiro, neste caso de solteira, eram so mesas de mulheres... Abri a porta para a Vania entrar e olhei em redor à procura de uma mesa. Eram só mesas grandes com muita gente. De repente e vindo do nada surge um “cântico” já muito conhecido que era do género, “e se o Alberto quer ser cá da malta tem de beber.... até ao fim”. De repente toda a gente que estava na sala ficou a olhar para mim enquanto eu bebia o copo de sangria trazido pelo Pieter e a malta. Ou seja foi um jantar surpresa oferecido pela Vânia com todos (quase todos) os meus amigos. Fiquei felicissimo... Foi uma bela e agradável surpresa. As pessoas presentes no jantar eram: Maia, Inex, Ruizinho e Claudia, o Giao e a namorada, o Pieter, a Jenny, a Inês e a Joana, o Luisinho, Eu e a Vania.
Foi fantástico, toda a gente perguntava-me coisas das Maldivas, como é isto, como é aquilo, tudo ao mesmo tempo o que era obviamente natural. São pessoas curiosas e grandes amigos que se preocupam e querem saber um pouco mais das Maldivas.
À parte deste jantar e das saborosas pizzas houve tempo para algumas passagens obrigatórias, como por exemplo, o Colombus, o café da D. Teresa, o restaurante do Carlos em Altura para um jantar magnífico a dois com a Vania, uma ida ao cinema e umas saidas a noite. Houve ainda tempo para um jantar no novo Hotel Montesanto onde o Rui e a Jenny trabalham. Infelizmente não deu para ver toda a gente pois o tempo foi curto. Sem dar por isso já era dia de voltar para as Maldivas. Depois de todas as despedidas pus-me a caminho de Lisboa a bordo do Alfa Pendular e já estava a pensar nas vinte e cinco horas de caminho que tinha pela frente até chegar ao destino. As férias foram curtas mas muito boas, maravilhosas.

Obrigado a todos pessoal, principalmente a ti Vania por ter organizado o grande jantar!!